Com as constantes evoluções do trabalho de construção, é necessário que as metodologias se atualizem também, e assim consequentemente surgirão inovações com intuito de auxiliar e simplificar os processos.
Afinal, como seres humanos, estamos sempre buscando melhorias, correto? Seja na forma de se relacionar com o outro, na forma de viver, na forma de trabalhar. E este desenvolvimento contínuo, geralmente implica no aumento da atenção, no foco a detalhes que antes passavam despercebidos ou ainda não compreendíamos o impacto. É assim também na Construção Civil.
Por isso que com o aumento da complexidade deste trabalho, é necessário incorporar novas ferramentas tecnológicas que consigam integrar estes avanços e contribuam para a otimização de nossa gestão. Este é o caso do BIM.
O que é o BIM?
Para quem ainda não sabe o que é o BIM, ou ainda tem dúvidas do que é possível fazer com ele, podemos sintetizar como um agregador que permite centralizar todas as fases de um projeto.
A Modelagem da Informação da Construção, do inglês Building Information Modeling (BIM), transformou a gestão de projetos tanto a nível estratégico, quanto a nível operacional, pois viabiliza controlar as etapas de planejamento, de administração, de construção e até o financeiro em uma só fonte. Além de permitir o acesso e o compartilhamento de informações entre equipes independentes, o que otimiza a comunicação e a eficiência dos projetos.
Diferentemente dos programas de modelagem 3D, que servem apenas para visualizar o resultado final do ponto de vista imagético, o BIM consegue calcular os impactos de possíveis ajustes.
Por possuir informações relacionadas às propriedades de desempenho de tipos de materiais, custos, utilização de insumos, entre outros, a plataforma te ajuda a tomar decisões mais assertivas e eficientes ainda na fase de planejamento.
Isso torna essa etapa de pré-construção mais colaborativa entre as disciplinas do projeto, pois é possível identificar as possíveis interferências do trabalho de uma na outra, antecipando futuros erros e evitando refações de trabalho. Causando impacto no tempo de execução e na redução de custos.
Porque o BIM tem sido uma das principais tendências do mercado brasileiro em 2021
Sempre atenta aos movimentos do mercado, a utilização do BIM foi um dos pontos que a VaLLorBR destacou no início do ano em uma série de posts que antecipavam algumas fortes correntes para a Construção Civil em 2021.
Segundo pesquisas, até 2020, apenas 4 em cada 10 empresas do setor já haviam adotado o uso da plataforma, mas que entre os que não usaram, 70% pretendiam implementar a partir deste ano.
Além disso, outro grande incentivo para essa crescente em nosso mercado foi o Decreto 10.306/2020, que tornou obrigatório o uso direto ou indireto do BIM em obras públicas.
O que só acompanha um movimento global em que gestões governamentais fortalecem o uso da ferramenta, como visto nos Estados Unidos, onde o Corpo de Engenheiros do Exército Americano exige o uso desde 2008. O Parlamento Europeu, em 2014, também aprovou uma diretriz que incentiva o uso do BIM em obras públicas.
Vantagens práticas da adesão da plataforma ao seu trabalho de gestão
Por todas essas questões, a utilização do BIM tem se tornado uma questão cada vez mais mandatória e um diferencial nas disputas de mercado. Ordenamos em uma lista, para melhor visualização, algumas das principais vantagens de se investir no uso da plataforma.
Visualização prévia do resultado final do projeto para além do design, mas também na parte de planejamento, orçamento, gestão, manutenção, entre outros.
Possibilita a simulação de cenários e resolução de problemas. Ajudando a tomar decisões mais precisas e assertivas em caso de imprevistos.
Mais fácil acesso e melhor forma de compartilhar informações sobre as mais diversas disciplinas ligadas ao projeto.
Melhoria da comunicação entre equipes independentes e maior colaboração de todas na fase de planejamento.
Aumenta a qualidade geral da obra pelo nível de detalhamento possibilitado pela plataforma.
Ciclos de aprovação mais eficientes e minimização de conflitos e incompatibilidades por ter um planejamento mais colaborativo.
Otimização da utilização de recursos materiais, já que com a redução de erros e retrabalhos, evita-se o desperdício de insumos.
O que contribui para uma maior organização do canteiro de obras e da logística de execução dos processos.
Também otimiza a utilização de recursos financeiros, já que com redução de desperdício e maior precisão nas decisões, fica mais fácil prever custos.
Centralização de informações em nuvem agiliza o acesso e melhora a gestão, além de eliminar a necessidade de utilização de papel, o que contribui para a sustentabilidade.
Gostou de conhecer mais sobre o BIM? Fique ligado em nossos conteúdos nas redes sociais e por aqui no blog, pois voltaremos em breve a falar sobre mais detalhes do assunto. Assim como outras diversas e importantes questões da Construção Civil.
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